Para o Intervozes, o direito à comunicação é indissociável do pleno exercício da cidadania e da democracia. Uma sociedade só pode ser chamada de democrática quando as diversas vozes, opiniões e culturas que a compõem têm espaço para se manifestar.
O coletivo é formado por ativistas e profissionais com formação em Comunicação Social e em outras áreas, distribuídos em 15 estados brasileiros e no Distrito Federal. Cada associado do Intervozes é, ao mesmo tempo, um promotor de ações locais e um colaborador na formulação e realização de estratégias nacionais adotadas pelo coletivo.
Missão
Promover o direito humano à comunicação, trabalhando para que este seja apropriado e exercido pelo conjunto da sociedade na luta por uma sociedade democrática, justa e libertária, construída por meio da autonomia, dignidade e participação de todos e todas.
Objetivos
- Avançar na implementação de um ambiente regulatório e políticas públicas – em especial um sistema nacional de comunicações – que materializem o interesse público e a democracia e que respeitem, promovam e protejam o direito humano à comunicação;
- Fortalecer o movimento pelo direito humano à comunicação, em articulação e mobilização com diferentes atores;
- Fortalecer as lutas sociais de transformação da sociedade a partir do compartilhamento de pautas e demandas com os movimentos sociais;
- Estimular, reforçar e construir práticas, mecanismos e processos de exigibilidade e controle público e social da comunicação enquanto direito humano;
- Fortalecer a comunicação popular, comunitária, independente, alternativa e livre bem como a produção e difusão de conteúdos plurais e diversos;
- Promover uma mídia mais plural, diversa e democrática.
Linhas de ação
O Intervozes trabalha para promover o direito à comunicação através de ações de:
- Acompanhamento e fiscalização das ações do Executivo, Legislativo e Judiciário relativas à comunicação;
- Sensibilização de pessoas e grupos organizados, com a participação em espaços de debates e a produção de material de referência sobre o tema;
- Articulação política com movimentos sociais e entidades parceiras, por meio da participação em fóruns e redes;
- Monitoramento das violações ao direito à comunicação, denunciando-as;
- Formação para a interação crítica com a mídia, a intervenção nas políticas públicas de comunicação e para a prática que incentive uma outra comunicação, popular e comunitária.